O caso envolvendo o cantor e compositor Alexandre Pires, acusado de racismo e sexismo através de um vídeo clipe de sua nova música, tem causado uma certa divergências de opinião no que diz respeito sobre o que é a música brasileira nos tempos atuais.
O que é o racismo em um determinado vídeo clipe? Esse não é o primeiro e também não será o último com imagens de macacos ou gorilas como protagonistas de um vídeo clipe. Quem não se lembra quando o Jota Quest lançou em 1998 o single "De Volta ao Planeta dos Macacos" em seu segundo álbum e o vídeo clipe foi produzido com pessoas fantasiadas de macacos, ou o cantor havaiano Bruno Mars que lançou o vídeo clipe de sua música "The Lazy Song" dançando com alguns personagens também fantasiados de macacos.
O que o brasileiro entende por sexismo? Para quem viu o vídeo clipe do Alexandre Pires percebeu que há algumas figurantes em uma casa a beira de uma piscina usando biquíni (para quem não sabe, biquíni é um traje de banho feminino, logo utilizado em praias e piscinas) e dançando. Alguns programas de televisão em horário nobre tem em seu elenco de palco algumas mulheres usando esses trajes de banho onde não é possível ver alguma praia ou piscina, muitos comerciais de cerveja se utilizam da imagem feminina vestidas apenas de traje de banho para promover suas marcas, o carnaval é uma festa de origem Grega em meados dos anos de 600 a 520 a.C., no Brasil o carnaval é comemorado com muita música com mulheres e homens semi nus ou em alguns casos totalmente nus, o funk brasileiro que tem em sua maioria das letras dizeres de sexo e difamação da imagem feminina, sem falar em suas danças e os trajes que muitas mulheres integrantes de muitos grupos utilizam.
Não estou fazendo apologia a nada, muito menos sou fã do Alexandre Pires, apenas coloco meu ponto de vista e minha crítica a críticos que se utilizam de casos singulares ou até mesmo um fato de momento para maquiarem alguma realidade que a população deveria estar acompanhando quando na verdade se preocupam com uma matéria que dará mais audiência do que soluções.
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